
SOBRE O WORKSHOP
.png)
CRÉDITOS
FORMADOR: DUDA PAIVA
COMPANHIA:
Duda Paiva Company
Origem: PAISES BAIXOS
Línguas: Português / Inglês
___
HORÁRIO
Dia 04 de OUT. das 10h às 17h
NÚMERO DE PARTICIPANTES
Máximo de 15 pessoas
LOCAL
Teatro Ribeiragrandense (Espaço de trabalho / ensaios)
PREÇO
35 euros
___
+ PROGRAMAÇÃO POP:
"BLIND" - ESPETÁCULO DE DUDA PAIVA - DIA 03 OUT. no TEATRO RIBEIRAGRANDENSE
OBJECT SCORE
Com Duda Paiva
SOBRE A FORMAÇÃO
Duda Paiva desenvolveu uma técnica de dança em que um objeto inanimado de espuma se transforma num verdadeiro parceiro de dança — um método teatral próprio: Object Score.
O objetivo é dar vida a um corpo fictício/poético; um alter ego, uma extensão de si próprio, usando o corpo como paisagem para a marioneta e vice-versa, de forma a explorar o espaço e criar motivos coreográficos.
Trata-se de uma forma muito específica de coreografia para dois corpos que funcionam sob uma mesma mente.
___
PÚBLICO ALVO
O método Object Score é indicado para atores, bailarinos, marionetistas, cantores e artistas de circo.
INSCRIÇÕES
Aceda à ficha de inscrições através do link a baixo, preencha os seus dados e envie-nos o seu pedido. Um membro da equipa entrará em contacto consigo, tão depressa nos seja possível, com mais informações sobre esta formação. Para esclarecimento de dúvidas, envie-nos email para info@corredorcultural.com .
.png)
DUDA PAIVA COMPANY
A Companhia Duda Paiva cria espetáculos com dança e marionetas. Performances associativas, narrativas - geralmente sem texto - que são realizadas em teatros, em festivais, locais interiores e exteriores, na Holanda e internacionalmente. Performances através das quais pessoas de diferentes origens, idades e preferências podem se identificar.
DUDA PAIVA
Duda Paiva (Brasil, 1971), formado como bailarino e intérprete no Brasil, Índia e Japão, desenvolveu uma assinatura reconhecível como criador teatral: uma técnica de manipulação a que chama Object Score; o diálogo entre o bailarino e a marioneta. O Object Score está na base de todo o seu trabalho e resulta da sua investigação sobre uma interação “igualitária” entre um bailarino e um “segundo” corpo, a marioneta.
“Assim que uma marioneta entra em cena, capta imediatamente a atenção. Pode fazer o que quiser. Afinal, ninguém julga uma marioneta quando se afasta da norma. Uma marioneta não tem ego. Simplesmente existe. Nós, como humanos, olhamos para ela e ouvimos a sua história. Sem preconceito; uma marioneta é neutra no que diz respeito a género, cultura, religião ou orientação sexual. Esta qualidade torna possível abordar questões sociais de forma acessível.”
Este diálogo é puramente físico e não verbal. Nos últimos anos, Duda Paiva tem colaborado com coreógrafos e músicos para explorar este diálogo a partir de múltiplas perspetivas. Daí resultaram produções musicais como The Fairy Queen (2019) e Matthäus Passion (2022) com a Netherlands Wind Ensemble, e The Miraculous Mandarin (2023) com a Royal Concertgebouw Orchestra. E produções de dança como Sonatinas 4 feet (2020) com o Fractal Collective, Legends of the Roof (2022) com a Class 3e, e Avatāra com a Illusionary Rockaz Company (2022–2023). Por esta produção receberam o Prémio Swan para a Mais Impressionante Performance de Dança 2023. Outras colaborações incluem Reinaert de V. com a Holland Opera & New European Ensemble (2023 e 2024) e Animalia Paradoxa com a harpista Lavinia Meijer (2024). Em 2024, Duda Paiva recebeu o Prémio Wim Meilink pela sua carreira.
“Fui inspirado pelo locking e popping do hip-hop, pela precisão dos movimentos. Se pudesse acrescentar algo ao Object Score, seria esta forma de dança. O bailarino, por assim dizer, ‘empresta’ a técnica de stop-motion de uma marioneta, isola-a e utiliza-a para contar a história.”
A par destas coproduções, Paiva continua a criar solos como Blind (2018) e Bruce Marie (2021), apresentados regularmente em todo o mundo. Produz também com sucesso espetáculos para famílias, como Forgotten Creatures and Lost Things (2020) e Children of the Vanished Forest (2023).
Transmite a sua técnica a novos criadores através de oficinas, programas de mentoria e como encenador, tanto a nível nacional como internacional. Graças à diversidade do seu trabalho, Duda Paiva oferece a públicos dos 4 aos 104 anos a oportunidade de experienciar a sua obra e técnica.
SIGA O FESTIVAL POP